Manifesto lockdown
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Acecastro nao concorda com novo lokcdown
A diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Castro (Acecastro) manifesta profunda preocupação com os resultados negativos que o novo lockdown, decretado pelo Governo do Estado na sexta-feira (26), pode produzir no setor do comércio castrense, um dos principais geradores de emprego e de renda no município.
O comércio como um todo já enfrenta fase de grandes dificuldades, na qual todos, sem exceção, enfrentam algum tipo de desafio para manter as portas abertas e muita insegurança em seu ramo de negócio. Depois de um ano de queda no consumo, alta de preços nos insumos e uma luta diária contra a pandemia, que também inclui cuidados para com seus funcionários e familiares, fechar as portas durante uma semana, em pleno início de mês, quando muitos contam com a entrada de dinheiro no caixa para a manutenção das contas, graças ao período de pagamento dos clientes, pode significar o fechamento de mais pontos de trabalho e até mesmo o encerramento de algumas atividades. Isto é justamente o que a entidade quer evitar, porque entende que o sustento de muitas famílias depende da atividade no município.
Como entidade representante de setores fundamentais para o desenvolvimento local, a Acecastro, assim como a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), posiciona-se contrária ao novo lockdown. Porém, também esclarece que está disposta a dialogar com o Poder Público e demais setores, para que juntos possam sugerir e estudar alternativas menos prejudiciais ao comércio, como medidas de prevenção ao contágio pelo coronavírus.
A Acecastro destaca ainda que entende a gravidade da situação, quanto ao número de casos e de mortes já causadas pela Covid-19, assim como a necessidade das medidas sanitárias, sobretudo, entende que a responsabilidade quanto a prevenção deve ser medida adotada por absolutamente todos e em todos os ambientes, no entanto, acredita que se não houver fiscalização suficiente para coibir, por exemplo, festas clandestinas, não será eficaz nenhuma outra ação.
Rodrigo Rodrigues da Luz
Presidente
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